13 sinais de que está pronto para um affair
De forma consciente ou sub-reptícia há indicadores claros que vão dando conta de que o casamento não vai bem, de que não há felicidade e realização na vida a dois e que se sente a sufocar na insatisfatória e repetitiva dinâmica de casal. Anseia por mais, deseja o frémito da paixão, imagina-se solteira/o e a cortejar ou ser cortejada/o por alguém por quem se sente atraída/o e tudo isto origina mal-estar geral, sem que necessariamente tenha consciência do que se passa. Uma breve introspeção pode chegar simplesmente à conclusão óbvia de que está pronto para ter um affair. Se reconhecer vários destes sinais, isso quer dizer que o futuro pode muito bem vir a colocar um/a amante no seu caminho. Por que não dar a si própria/o essa oportunidade de voltar a sentir-se viva/o e mais feliz?
1 – Insatisfação óbvia e consciente em relação à/ao sua/seu mulher/marido ou face ao casamento
Viver num persistente estado de insatisfação em relação à/ao parceira/o primária/o ou de clara desilusão face ao casamento é um dos primeiros motivos que levam ao desapego e à procura de conforto sentimental noutro lugar. Pode começar por ser entendido como uma fase – por vezes é mesmo apenas isso, um período menos feliz, que acaba por ser ultrapassado –, mas se é vivido por mais de um ano, é um claro sinal de que se iniciou uma desvinculação. Não encontrar estímulo, reconhecimento e validação numa relação são razões que precipitam o seu fim, ou a vontade de procurar novas fontes de felicidade.
2 – Não se sente amada/o, respeitada/o e apreciada/o
O amor é a tal poção mágica que galvaniza toda a nossa ação e vontade. Faz-nos desejar ser melhores, fazer melhor e apresentar sempre a melhor versão de nós mesmos. Essa capacidade de superação pessoal, em nome de uma pessoa que se ama ou de uma relação que nos faz bem, esmorece quando não nos sentimos reconhecidos ou apreciados e anula- se por completo se percebemos que não somos amados. A falta de amor, ou essa perceção diária, criam a necessidade de encontrar alguém que nos ame como desejamos e precipitam a procura de novos parceiros. Um casamento onde a recriminação, ausência de orgulho mútuo e descrédito no valor do outro são constante é um casamento em sérias dificuldades. Nestes casos, iniciar um affair é apenas uma questão de tempo ou oportunidade.
3 – Ainda há amor, mas já não há paixão
A paixão é como um sprint, enche-nos de adrenalina, energia e faíscas, mas acaba rápido. Já o amor é uma prova de fundo, uma maratona, que vive menos de exaltação e mais de endurance e passada constante. Findo o estado de graça e de alvoroço do enamoramento, em que a paixão nos fornece níveis elevados de hormonas da felicidade, em que tudo é novo e excitante e não nos conseguimos imaginara a viver sem a/o parceira/o primária/o, o que fica, por vezes, parece pouco estimulante. Todavia, como persiste o amor, a relação mantém a sua razão de ser e não surgem argumentos que determinem o seu fim. Isso não invalida o desejo de voltar a sentir o frenesim da paixão e se tal já não é possível com a mulher/o marido, então as faíscas podem começar a saltar noutra direção.
4 – Desinteresse e desinvestimento na relação
Numa palavra: aborrecimento. A rotina do quotidiano, as exigências profissionais e familiares, os dias que se repetem, a azáfama constante… Uma verdade ainda mais crua quando o casal enfrenta obstáculos, como crises financeiras ou matrimoniais. De repente, a vida com que sonhámos parece-se pouco com a vida que temos e surge um enorme enfado. Com ele vem a vontade de mudar, de fazer mais, de voltar a ser surpreendida/o e acaba-se mesmo por procurar isso tudo junto de outra pessoa.
5 – Projeta-se mentalmente no futuro enquanto pessoa livre e solteira
Pode passar despercebido nas primeiras vezes, mas se dá por si a imaginar-se no futuro, próximo ou longínquo, sem estar ligado ao atual casamento nem ao seu cônjuge, é porque se sente emocionalmente desconectado com a relação presente. Sinal claro de que está pronto para encetar uma relação clandestina onde volte a agir como pessoa livre e descomprometida.
6 – Deseja terminar o casamento, mas não quer magoar a/o sua/seu parceira/o
Já detetou os sinais, já os leu e interpretou e percebe que o casamento não vai bem, nem os faz feliz. O passo óbvio seria esclarecer o assunto, manifestar a sua vontade e dar o casamento por terminado. Acontece que a vida e o turbilhão de sentimentos que se vivem nessas situações nem sempre conduzem a esse desfecho cru e racional. A relação de amizade que ainda persiste, a manutenção do bem-estar e harmonia família, ou mesmo o dever de lealdade que sente ainda pela/o sua/seu parceira/o são impeditivos dessa tomada de ação. Persiste o receio de magoar a pessoa com quem partilha a vida e a ideia de um/a amante ganha contornos de urgente necessidade pessoal.
7 – Pensa seriamente em divórcio, mas não tem coragem para abordar o tema
O maior dos problemas de qualquer tipo de relação é falta de comunicação, comunicação deficitária ou mesmo deficiente. Quando não há espaço, abertura ou o simples hábito de ir discutindo cada etapa, de partilhar sentimentos, de questionar, analisar e fazer o ponto da situação afetiva comum, abrem-se silêncios dolorosos e comprometedores. A dificuldade de confrontar o parceiro, seja qual for o motivo, é outra razão comum. O facto dos problemas não serem discutidos não os elimina, mas por vezes parecem estar a ser vividos apenas por um dos elementos, que acaba por não ter coragem de avançar diretamente para o tema divórcio.
8 – Percebe que há desfasamento entre os seus sentimentos e os seus atos
Na verdade, há muito que não partilha abertamente os seus sentimentos, ou a falta deles, ou percebe que nunca o fez da forma correta e com a honestidade e seriedade necessárias. Dá por si a fazer coisas de forma forçada, apenas porque o hábito assim o dita e não a sua vontade. Aquilo que deseja não está em conformidade com aquilo que obtém e as outras pessoas parecem-lhe mais atrativas do que aquela que está ao seu lado. Esta é uma situação penosa que conduz à procura de alguém especial que colmate as necessidades que sente.
9 – Sente-se mais feliz fora de casa
Começa a atrasar a hora de ir para casa, todos os pretextos são bons para sair de casa sozinha/o, envolve-se em atividades e hobbies para preencher fins de semana e horas vagas? É óbvio que anseia por partilhar a sua vida com outra pessoa.
10 – Evita saídas a dois
Treme sempre que se adivinha um jantar a dois, uma ida ao teatro ou apenas um fim de semana de chuva passado em casa. Na ausência de romantismo, qualquer atividade a dois pode ser um tormento ou um silencioso vazio. É a prova de que pouco há a dizer ou a fazer em comunhão de interesses.
11 – Vida sexual deficitária e insatisfatória
Não sendo, curiosamente, a mais forte das razões, segundo estudos indicam, o facto é que uma vida sexual insatisfatória ou inexistente levanta sérias questões no seio de um casamento. Torna-se particularmente relevante e premente para o membro do casal que já se sente fora da relação.
12 – Conhece pessoas que têm amantes
Amigos, familiares, colegas e conhecidos que têm vidas duplas passam a ser observados com outros olhos e aguçam a vontade de experimentar a luxúria de uma relação clandestina.
13 – Começa a dar liberdade às suas atrações
Desenvolve interesse por outras pessoas, já numa perspetiva amorosa. Começa a imaginar como seria ter um caso com colegas, amigas/os ou meras/os desconhecidas/os com quem os seus olhos se cruzam. Quando dá por isso, percebe que esta a flirtar e isso é já o início de algo que secretamente deseja.